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Calculo integral e diferencia, introdução a sequencias.

Limite de uma sequencia, parte 2.



Depois de discutirmos os dois exemplos do ultimo post vamos dar uma olhada
em alguns exemplos mais complicados e introduzir novos conceitos.

Exemplo: Como antes, pegue sua calculadora e insira o numero 0.3.
E considere f(x)=4(1-x)x. Então faça o mesmo como você fez nos exemplos anteriores.
E finalmente analise a saida.

Resposta: Neste caso nos temos calculo-diferencial-1
então

calculo-diferencial-2


Se nos continuarmos então temos.

n xn
1 0.3
2 0.84
3 0.5376
4 0.994345
5 0.0224922
6 0.0879454
7 0.320844
8 0.871612
9 0.447617
10 0.989024

É claro que apartir deste exemplo nenhuma conclusão pode ser obtida.
De fato, você está certo e ainda mais: esta sequencia é completamente caotica(veja a figura abaixo para os 50 primeiros termos da sequencia ).
Isto significa que mesmo que se nos tivessemos computado o primeiro bilhão de termos, nada aconteceria. Isto é realmente assustador porém não iremos tratar disto.

calculo-diferencial-3


Esta sequencia tem uma interessante propriedade que é comumente estuda em
vários campos da ciência tais como biologia e outros. Ela é um modelo discreto de matemática
para o crescimento de populações que por sua vez são dinamicas. Tais modelos são chamados modelos logicos discretos.

Agora vamos sumarizar oque nos entendemos apartir destes exemplos.

Considere uma sequencia de numeros calculo-diferencial-4 . Algumas vezes os numeros se tornam
proximos a um numero L. Nos vamos escrever calculo-diferencial-5 . E algumas vezes os numeros não exibem este comportamento. Se eles exibem este comportamento de se aproximar de um numero nos iremos dizer que a sequencia calculo-diferencial-6 é convergente e tem um limite igual a L. Nos vamos escrever

calculo-diferencial-7



ou simplesmente

calculo-diferencial-8


Pode acontecer que nos diremos n se torna tão grande quanto possivel isto é calculo-diferencial-9 .
Se uma sequencia não é convergente então a sequencia é chamada divergente.

Vamos discutir a definição acima. A sequencia calculo-diferencial-10 é convergente se existe um numero L tal que os numeros calculo-diferencial-11 tornam-se mais proximos de L quando n se torna cada vez maior.

Nos temos de estar certos que calculo-diferencial-12 é justificada. Isto é , que calculo-diferencial-13 se torna realmente proximo de L. Nos não queremos calculo-diferencial-14 se torne proximo de L e então quando temos calculo-diferencial-15 isto não é proximo de L. Isto seria terrivel em algumas calculações.
Assim sendo quando dizemos que calculo-diferencial-16 torna-se proximo de L quando n se torna muito grande isto quer dizer que você pode se aproximar de L com quantas casas decimais você desejar
isto é, quanto mais proximo voce desejar. Um exemplo seria, se eu quero meu calculo-diferencial-17 para ser proximo de L acima de 100 digitos então eu estou certo que n é realmente grande o suficiente.
Se eu tiver calculo-diferencial-18 proximo de L acima de 100 digitos isto vai acontecer se calculo-diferencial-19
Em outras palavras deixe-nos ter calculo-diferencial-20 para ser um pequeno numero qual seria um erro como

calculo-diferencial-21

Então existe calculo-diferencial-22 tal que para cada calculo-diferencial-23 nos temos.

calculo-diferencial-24


O numero N nos diz quão longe devemos ir para conseguir se aproximar de L acima de calculo-diferencial-25

Definição A sequencia calculo-diferencial-26 converge a um numero L se e somente se
para cada calculo-diferencial-27 existe um numero calculo-diferencial-28 tal que para cada calculo-diferencial-29

calculo-diferencial-30


Algums autores vão usar calculo-diferencial-31 em vez. Nenhum perigo, não se preocupe sobre isto.

Exemplo: Mostre que

calculo-diferencial-32


Resposta: Deixe calculo-diferencial-33 . Nos sabemos que vai existir um inteiro calculo-diferencial-34 tal que calculo-diferencial-35

Deixe calculo-diferencial-36 então nos temos.

calculo-diferencial-37


Nota: Mantenha em mente que calculo-diferencial-38 mede o error entre os numeros calculo-diferencial-39 e o limite L enquanto o inteiro N mede o quanto rapido a sequencia se torna proximo de L.


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